27 fevereiro 2018

Ele não está tão a fim de você e todas as reflexões que podemos fazer com esse filme

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Bom, vamos por parte. Hoje é uma sexta feira, onze da noite. Acabei de assistir Ele não está tão a fim de você por motivos de que estou de tpm, com cólica e queria ver algo pra me fazer chorar, rir e suspirar enquanto me empanturrava de chocolate. Não me julguem. Ou julguem.
Enfim... Como eu disse no título, podemos tirar diversos ensinamentos desse filme aparentemente bobinho. Se você ainda não viu, vai ver e depois volta. Ele está disponível na Netflix (pelo menos no momento que escrevo isso), não é muito longo e não exige muita concentração. E é bem bom também. As atuações tão bem boas.
Novamente, vamo retomar aqui que eu fico perdendo o foco. O filme já começa com uma excelente reflexão quando diz que desde pequenas somos ensinadas que se um garoto não nos trata bem é porque ele gosta da gente e não sabe como agir. Vamo para com isso people. Se alguém tem interesse em você, a pessoa descobre formas de demonstrar isso. Eu nunca consigo me conectar, por exemplo, com histórias de amigos que são apaixonados a anos, mas nunca nenhum dos dois soube como contar ou coisa do tipo. Eu sou do tipo que acredita que se tem alguém interessado deve abrir o jogo. Não é frieza minha nem falta de romance, vai por mim. Eu sou bem romântica, mas sempre fui do tipo que conta pra pessoa o que sinto. Então parem de acreditar e parem de dizer para garotas que se um cara ignora elas é porque gosta muito delas, ou porque está intimidado com o sucesso/beleza/carisma dessas mulheres. Se ele te ignora é por que ele não está na sua.
Agora vamos pro segundo ponto. Nem todo mundo precisa casar. Na verdade, casais não precisam casar e podem ser muito felizes assim. Não sei se sabem, mas eu não sou casada com o pai do Miguel. Nos vivemos juntos a quase cinco anos, nos amamos muito, somos felizes, somos um família, mas não assinamos papel algum pra provar isso e, no momento, não sentimos essa necessidade. Conversamos sobre oficializar algum dia sim, mas não tem pressa alguma. Estamos bem assim. Não julguem casais nessa situação e se você está nessa situação não se sinta inferior a suas amigas casadas. Muitas vezes, aquela pessoa que casou nem tá tão feliz assim. E esse é o próximo ponto.
Nem todo casamento funciona. Aceitem isso. E um casamento pode não dar certo por muitos motivos. Pode ser que a pessoa deixa de ser a companheira que era antes do casamento, pode ser que a convivência tenha se tornado muito difícil, se uma das partes guarda segredos grandes a chance de acabar em merda é grande, pode sim ter acabado o amor, ou a paixão se preferir. Muitas coisas podem desgastar um casamento. Eu acredito que traição nunca deve ser uma opção. Se sente que não rola mais, termina, mas não trai. Doí muito a dor da traição.
Vamos para o que eu acho que será o último ponto. Algumas pessoas são felizes com elas mesmas, tendo um trabalho legal, amigos bacanas e é isso. Nem todo mundo precisa de um par romântico. Parem de criticar pessoas que optam por isso. Na verdade, o meu plano antes de eu reencontrar o Yan era me mudar pra São Paulo, alugar um apê minúsculo, trabalhar em alguma editora, a noite viver de vinho e escrevendo. Eu acho que eu teria sido feliz assim, mas ai mudei de ideia e sou feliz como sou agora também. Acho que eu acabei de complicar o que eu tinha explicado. Enfim, meus planos era ser solteira, mas nunca sozinha. E também é okay você ser solteira e não tem parceiros românticos ou sexuais.
Acho que o que eu realmente quis dizer nesse post todo doido é que é okay você ser como você é, casada, namorando, solteira ou como for. E a principal lição é: paremos de dizer as nossas garotas que quando um cara é mau com elas é porque ele gosta dela. Dê o ombro pra ela chorar, leve-a pra sair e mostre que há uma infinidade de formas de ser feliz ai nesse mundão grande.
Espero que tenham gostado e me entendido de alguma forma. Me conta alguma história de amor ou desamor. Adoro essas histórias. São as melhores. Um beijo e até a próxima.



10 comentários:

  1. Eu assisti esse filme em 2017 e amei. Vi por uma indicação de uma amiga, e todas nós assistimos juntas, porque estávamos em uma situação que a gente era a fim de caras que pareciam que gostavam de nós, mas não davam sinais. Dai, minha amiga disse: "gente, vocês precisam assistir esse filme." E foi tipo um alerta, um baque haha Eu me identifiquei tanto com a história, foi surpreendente, sério!

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    1. Eu não cheguei ao ponto de me enxergar super no filme, mas acho super interessante ter algo que quebre esse mito todo de que quando alguém ta a fim, faz joguinho. Pra mim, quem tá a fim demonstra.

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  2. Parece-me um bom filme para assistir numa tarde de dia de folga, sem muitas complicações. Mas concordo que no amor não há jogos mentais. Quem gosta, gosta. E se não falar nada pode perder a oportunidade da sua vida! Relativamente aos sonhos, os sonhos actualizam-se mediante os passos que tomamos nas nossas vidas, não é verdade? :) Gostei.

    O meu blog: http://missdeblogger.blogspot.pt

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    1. Oi
      É um filme pra ver em todas as ocasiões. Muito bom mesmo. Eu nunca gostei de joguinhos no amor. Gosto de gente mais direta, que quando gosta fala, demonstra.

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  3. Como eu amo esse filme. Já perdi as contas de quantas vezes já assisti.
    Acho incrível os pontos que vc abordou e concordo com todos eles.
    Lembro que na época que assisti pela primeira vez, eu tinha acabado de passar por uma desilusão amorosa e foi meio que um tapa na cara, sabe? Aprendi a me amar e a ser feliz comigo mesmo desde então. Hoje eu namoro, sou feliz, mas se não der certo.. sem problemas.. =D

    Sai da Minha Lente

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    1. Eu tenho uma amiga que sempre joga essas verdades na minha cara hehe. Acho o filme bem legal. Mesmo que no final todas as mocinhas acabem tendo um cara do lado, acho que de certa forma ele mostra que somos fortes.

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  4. Nunca vi esse filme mas já coloquei na minha lista, parece interessante.

    www.eaidiy.blogspot.com

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  5. Já assisti esse filme umas 20 vezes e a sensação que tenho é de que toda vez que assisto, aprendo algo novo.
    Ele mostra com um verdadeiro tapa sem mão na nossa cara, sobre o quanto somos treinadas e muitas vezes obrigadas a seguir um padrão imposto a nós mulheres.
    Tem hora pra namorar, pra casar, pra ter filhos, demonstrar sentimentos, correr ou não atrás da pessoa, tantas coisas, que quando paramos pra pensar com calma,já estamos exaustas.
    É um ótimo filme pra repensar alguns pontos, e como diz uma amiga minha "parar de se iludir e imaginar coisas" rsrs
    Adorei a indicação :)

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    1. É bem um tapa na cara mesmo, e sem aviso nenhum. Simplesmente: Pah!, bem na cara. Essa mania das pessoas de quererem roteirizar a vida dos outros de acordo com algum padrão me irrita.

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